Feliz Ano Novo? Novo mesmo? Hummmm..
Sem querer ser a
diferentona, aquela pessoa do contra ou que nada acredita e, deveras, ao mesmo
tempo sendo um cadinho ou quem sabe um tantão. Nunca tive o hábito de comemorar
ano novo, Natal, aniversário....etc, seguindo esta linha por aÃ. Por questões
de criação religiosa e pesquisas, sempre encontrava no fundo destas tradições,
uma adoração à algum tipo de deidade e sendo até então cristã, não fazia
sentido este ecumenismo pois, segundo a religião, estarÃamos prestando adoração
à outros deuses, sendo que apenas haveria
um único verdadeiro criador do Universo a quem deve única e exclusivamente toda
adoração. Por certo, foram anos dentro de uma bolha. Nunca me senti aflita ou
desejosa de participar de tais comemorações haja vista que as mesmas não faziam
sentido para mim. E mais ainda é perceber que as pessoas que tanto persistem
nestas comemorações, sequer têm a noção da mensagem que as mesmas querem
passar.Mensagem seria na minha visão, o cerne de tudo. Qual a razão de tantas
comemorações? Que necessidade as pessoas tiveram para reservar dias para a
mudança disto ou daquilo? Sabemos que ano novo é apenas um dia para o outro. O
que muda no cosmos? O que muda na minha vida? Que energia é esta tão forte que
influencia até na cor da roupa que usamos? Será mesmo? Historicamente, sabe-se
que povos antigos, festejavam as datas das colheitas, adoravam o deus Sol, como
é o caso da origem do Natal, relembrava em festejos a libertação do perÃodo de
escravidão, como era o caso da Páscoa original comemorada pelos Israelitas,
etc.. Eram sinais e momentos de reflexões. REFLEXÕES, RE...
Será? Quando ouço músicas
de pagode a um nÃvel elevado de decibéis e as pessoas gritando porque o som não
lhes permite serem ouvidas, eu me pergunto: como se processam essas
comemorações e onde está então o novo? Para a polÃtica sim, entrada de um novo
prefeito, novo reajuste salarial, novas perspectivas para a Economia em caso de
mudança de presidente também, entre outras questões. Digo na questão do Eu, o
que muda? Nada, nada muda. Sei que cada pessoa tem o seu ano pessoal e que
sim, na data do seu aniversário passam-se ciclos onde se cada um permitir, o
novo ciclo poderá de fato ser considerado novo.Para tanto, há a necessidade de
Reflexões..RE, dar a marcha ré não no sentido de viver pro passado mas olhar
para ele com flexão, flexionar as atitudes, amolecer o que precisa ser
amolecido e enrijecer o que precisa ser enrijecido, caso contrário, viveremos
na ânsia de novos tempos que NUNCA chegarão. Sejamos esta mudança que tanto
desejamos. Mudemos o nosso proceder sempre refletindo cada ato e deixando um
legado de sabedoria e paz para as próximas gerações. Feliz Metamorfose!
Iracema Correia
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