Para onde vão os dias? Só o tempo dirá.
Que nada sabemos e ficamos sem entender certas coisas. O porquê delas acontecerem conosco ou o porquê de não acontecerem. Acredito que se não foi desta vez, será bem melhor da próxima. . Tudo na vida tem o seu tempo, e o tempo cura tudo. Cura cicatrizes que no momento parecem ser incuráveis. Removem situações que no momento nos incomodam tanto, parecendo gigantes, só que quando o tempo passa, pessoas outrora importantes daquele momento, viram apenas recordações de dentro de um velho baú que vez por outra lembramos de abrir e retirar, junto com a poeira acumulada do tempo. O tempo é o senhor das razões. Apenas ele não usa anestesia, e para confiar nele, precisamos desta coragem e PACIÊNCIA. No final de tudo, mesmo que nada aconteça como queiramos, aprendemos uma lição. Se não ocorreu, apesar de nossos esforços é porque não teria que ser. E o que tiver que ser para o nosso bem, assim o será, desde que vibrarmos nossos desejos mais sinceros do fundo do coração, de tal maneira que ele ecoe para o universo, e este responderá na medida em que for melhor para nós. Viver é uma constante espera, podemos esperar se acreditarmos naquilo que queremos, se vale a pena ou não. Só nós saberemos mensurar o nível de interesse e importância do objeto esperado e calcular por quanto tempo devemos esperar. Enfim, embora esperamos, não permitamos que a nossa vida pare. Precisamos fazer acontecer a nossa vida e deixar a roda do tempo girar. Vez ou outra estamos nas cheias, e vez ou outra estamos nas ondas vazias do tempo. O que fazer? Esperar se valer a pena, ou seguir em frente encontrando outro rumo à seguir. Como uma planta que é arrancada do seu solo, podemos nos sentir despatriados, perdidos, desprotegidos, mas nos encontramos, com paciência e disciplina. Apenas precisamos ficar atentos para não deixarmos o tempo levar embora, lentamente, pessoas ou coisas que de fato nos sejam preciosas e, por desatenção ou falta de zelo, deixarmos escapar.
Iracema Correia
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