Buscando o amor ideal.Procurando nossos semelhantes!




    Bater de frente, querendo que alguma pessoa volte a ser como ela era um dia ou desejar que esta mesma pessoa nos trate como desejamos, sem dúvida alguma é uma tarefa exaustiva ou impossível. Cada pessoa tem o seu momento onde se descobre, e isso é muito bom. Viver uma vida inteira sem mudanças é praticamente impossível. Circunstâncias vem e vão, nos ensinando e apresentando novas formas de se viver. Dentro do ponto de vista moral, não existe o certo ou o errado, pois até onde sei, a moral é construída de acordo com cada cultura. Mas como seres sociáveis, precisamos nos enquadrar, melhor dizendo, nos adaptar, a fim de nos encontrarmos e nos identificarmos no outro, Encontrar o nosso meio, no popular. 
    A forma de se relacionar, também varia de acordo com cada cultura. Em alguma orientais por exemplo, o homem que se casa com várias mulheres é considerado como generoso. Na nossa cultura ocidental, é bígamo, e mesmo, quando abertamente fala isto e as esposas sabem e aceitam, como em vários casos já relatados, a nossa sociedade condena como algo imoral. Existem inúmeras situações, muito polemizados ultimamente, que não são aceitas pela nossa sociedade padronizada. Assuntos que rendem muito pano pra manga e  inúmeros processos. Parto do princípio hoje, como uma pessoa que se permite aprender e reaprender, que a melhor forma de não sofrermos nos relacionamentos é buscar os nossos semelhantes. Não digo propriamente alma gêmea, pois isto é complicado, tendo em vista de que somos complexos demais para enfim, encontrarmos alguém tão semelhante assim, a ponto de ser gêmeo, excluindo sim no sentido físico, como sabemos,embora as digitais, DNA's, etc., combatam tal afirmação. 
    Observar relacionamentos desgastados, casamentos, namoros em que um lado e outro puxa de todas as maneiras o seu parceiro ao ponto de finalmente, este entender, compreender, aceitar, satisfaze-lo de forma que o "complete" que o deixe feliz, por  vezes para algumas pessoas, se torna uma tortura. Isto porque não percebemos que o nosso parceiro amoroso talvez não comungue conosco em vários pontos e, pelo medo, fechamos os olhos a isto, desejosos desta felicidade utópica talvez, ou da esperança de que o outro mude. Cada pessoa muda, mas a mudança só é real, quando ELA quer mudar, enquanto isto, o resto soará falso. Então o que fazer? Ninguém tem receita de bolo no quesito relacionamentos amorosos. Mas, achei extremamente pertinente, compartilhar estas sábias palavras, entre tantas, que encontrei no livro Os seis Caminhos do amor, do autor Alexey Dodswhort:

" É preciso diversidade neste mundo já tão repleto de absolutismos e utopias tirânicas, tão saturados de tanta filosofia, de tanta "razão". Chegou a hora do teatro da vida, com todos os seus intensos e extremos personagens. Mas, se não quiser que a sua história seja uma tragédia ou uma comédia, busque seus semelhantes e respeite os diferentes (...) Mas, se doer demais, talvez isso ocorra porque você não encontrou um parceiro que o ajude a polir a face específica do amor que lhe interessa. Lembre-se, então: semelhante cura semelhante. Mergulhe em sua face do amor bem acompanhado e não queira ser tudo."


Entendo assim que cada um de nós apresenta em menor ou maior grau várias formas de amar, gostamos de pessoas que revelem características que nos sejam parecidas. Há pessoas que querem viver apenas paixões intensas temporariamente, cruzar com uma pessoa desta e esperar um amor de conto de fadas é no mínimo desejar sofrer. E por aí se vão vários exemplos, uns são amores amigos, outros amores amantes, etc. Buscar esta harmonia é encontrar o amor ideal para nós.

Aproveitem a vida, da maneira em que entenderem, sentir esta tal felicidade.

Iracema Correia


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

SE VOCÊ AMA ALGUÉM COM FIBROMIALGIA"

Fibromialgia se fosse visível seria assim.

Os 100 sintomas da Fibromialgia.