Casa de pai, escola de filho. Escola de professor, casa de aluno.



Quem dirige um automóvel, é responsável pela direção do mesmo. Salvo por problemas técnicos ou falha mecânica, quem conduz o barco, é responsabilizado pelo rumo ali tomado. Tenho pensado nos rumos da Educação e mais precisamente, dos rumos em que a Escola em particular está tomando. Nestes pensamentos, lembro-me de comentários e de  algumas atitudes preconceituosas por parte de certos profissionais da Educação, com relação ao negro, ao homossexual, à religião dos outros, etc. Das atitudes também em relação ao outro colega, que de repente, discorda de algo na escola e sofre consequências por isto. Acredito que a energia que vibra em uma escola, é o resultado dos pensamentos e atitudes da comunidade escolar como um todo. Porém, apesar de todos os envolvidos, há o "piloto, co-piloto", responsáveis pela condução. A Constituição Federal prevê a Gestão Democrática, onde todos da comunidade escolar são convidados a participar de decisões. Se eu enquanto, gestora ou professora, não me reciclar, se eu não buscar conhecimentos e principalmente o autoconhecimento, não perceberei em mim nem nos outros, com os quais trabalho, qualidades aproveitáveis para a Escola, nem defeitos prejudiciais ao meio educacional. Desta forma, a Escola pode virar um "velho-oeste", bang, bang. Sem Leis, sem combinados, onde ninguém se entende. Sentindo isto, os alunos em fase de formação, onde, principalmente,na fase da adolescência buscam um referencial, "respirarão este ar", e os gritos, berros, reclamações dos professores, com relação a indisciplina do aluno, ecoará sem retorno. Só serão um ponto a mais de inflamação na garganta. É por olhar a nós mesmos e tentar entender,que entenderemos o outro. Precisamos modificar a nossa atitude na sala de aula, inovar,conhecer quem é o nosso aluno. O que há por trás daquele comportamento agressivo. Neste caso, entra a tão necessária presença do coordenador pedagógico, como mediador entre professor e aluno. A direção, como setor executivo para a efetivação das mudanças necessárias, desde a forma de como a limpeza deve ser efetuada na escola até o cumprimentar do vigilante na entrada. Tudo é atitude, força de vontade e desejo de mudança. Eu acredito nesta escola,mas se você não acredita, por favor, escolha outra área para atuar, assim todos seremos felizes no que escolhermos para fazer.Trabalhando no que gostamos, não precisaremos trabalhar um dia sequer.

Iracema Correia

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