As Mil e Uma Noites


Especialmente emocionada, acompanhei a novela Turca Mil e Uma Noites, como sou apaixonada por dramaturgia, as artes cênicas, entre outras artes, me cativam, em especial. Enfim, amo e respiro a arte. Esta novela me emocionou, principalmente o final. Durante os episódios, foram altos e baixos e mudanças de comportamento muitas vezes estranhos para protagonistas, nos fazendo ver que essa coisa de mocinha e bandido é uma visão ultrapassada e maniqueísta e  que,dependendo das circunstâncias, poderemos nos tornar bandidos também. Não houve um apelo sexual, por vezes, exagerou na dose com relação a assassinatos, mas isso, já no terceiro episódio. Uma vez que a novela lá na Turquia fora uma série com três episódios. A forma como a mulher é vista na Turquia, dualidades, percebi na novela que tendo ela posses, sendo esposa de um rico parece que exerce grande poder, é chamada de mãe até pelas noras. Acredito que no caso das famílias mais tradicionais. O deixar o sapato sujo da rua ao entrar em casa, o jogar água no caminho em que um parente sai para viajar e por ai se vai. A questão dos castigos impostos à mulher adúltera, à mulher que se prostitui. Enfim, me emocionei no último capítulo. A novela não foi capaz de me viciar, bom,pois não consigo me prender muito tempo a enredos. Mas foi boa o suficiente para me fazer reservar 30 minutos as vezes até 10 minutos do meu precioso tempo e apreciar a obra. Linda, muita linda. Só sabíamos que mulheres engravidaram, que casais se beijaram, mas uma"cortina" se passava e o resto ficava por conta da nossa imaginação. A música de abertura, a ´Ãºnica por sinal: Eu só queria te amar. Belíssima muito bem interpretada numa voz doce e forte. Emocionada com o final. Segue o conto em que se baseou a novela. E boa leitura!
Iracema correia

NARRAR PARA NÃO MORRER:

Contam que há muito tempo, havia um rei chamado Schahriar, que era capaz de governar sobre a terra, o mar e os céus.
Um dia, quando voltou da caça, Schahriar descobriu que sua esposa o enganava com um de seus escravos. Não pode acreditar no que via e matou sua esposa imediatamente.
Desde então, toda vez que falava das mulheres, ele dizia: “Amigo, não acredite nas mulheres. Ria de suas promessas… ”
Schahriar acreditava que as mulheres eram ingratas e infiéis.
Dormia cada noite com uma jovem diferente e assim que amanhecia, lhe cortava a cabeça. Odiava tanto as mulheres que as mães entre seu povo tinham medo de ter filhas que pudessem sofrer em suas mãos.
Um dia a jovem filha do vizir, Sherezade, decidiu proteger as mulheres jovens das mãos do malvado rei. Pediu a seu pai que por favor, a entregasse como esposa para o rei Schahriar. O bom vizir aceitou o pedido e, entre lágrimas, entregou sua filha.
Naquela noite, Scherezade dormiu no colo do rei e começou a lhe contar um maravilhoso conto, mas quando começou a amanhecer, Sherezade interrompeu o conto na parte mais interessante.
Schahriar não deixou que cortassem a cabeça de Sherezade, pois queria saber o final do belo conto que tanto o havia cativado.
Sherezade lhe contou contos durante mil e uma noites, sempre os interrompendo ao chegar o amanhecer. No fim dessas mil e uma notes, Schhariar se convenceu de que nem todas as mulheres eram ruins como ele acreditava, e se casou com Sherezade.
Esses maravilhosos contos que Sherezade contava ao rei nessas noites intermináveis são os contos das mil e uma noites.

*Você pode ler o livro em PDF online no link abaixo onde copiei este resumo.
Boa leitura
Iracema Correia
http://mileumanoites.net.br/2015/03/a-origem-dos-contos-de-as-mil-e-uma-noites/

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