Viajando com a MPB
No quesito da vida amorosa, “quem
sabe
eu ainda sou uma garotinha”
‘Eu sou o poeta (poetisa) e não
aprendi a amar’
“Bobeira é não viver a realidade”, que no meu mais novo olhar é se
entregar o mínimo possível e quem sabe nem mesmo amar.
O
problema é quando amamos demais, a balança pesa para o lado do outro que de
forma franca nos diz: “Tudo que quer de mim, expectativas irreais, Tudo
o que quer me dá é demais é pesado.” E desta forma “há um
desencontro, veja por este ponto há tantas pessoas especiais.”
E desta forma “Levo a
minha vida assim.
Espero a hora certa de me divertir
Levo a minha vida assim
Não olho só pra quem quiser saber de
mim
Me movo para longe de quem não vê
nada além de si”.
Temos que escolher então com quem
queremos nos identificar pois, “Eu quero andar por onde se tenha o sentido o
puro sentido.”
É cansativo, triste ouvirmos “Não
imagine que te quero mal, apenas não te quero mais.
Não vou dizer que foi ruim também não
foi tão bom assim.” Isto mexe com a autoestima de uma pessoa que não está preparada para as
negativas da vida. Por isto vemos tantas doações e tantas dependências,
extremas, pessoas que amam demais exacerbadamente, esquecendo muitas vezes de
se amar. Esquecem que “Estamos sós e nenhum de nós sabe onde vai
parar” e que “A dúvida é o preço da pureza e é inútil ter
certeza.”
Que digamos ao outro ou outra “Eu
estava em paz quando você chegou.” Mas que continuemos com a nossa paz,
pois esta coisa de “ carne e unha, alma gêmea”, as vezes pode ser confuso e
perdermos a nossa própria identidade. É bom ir devagar, pois “ se
a gente não exagerar a dose” ‘talvez poderemos viver um amor Grand’ hotel.’
Não deixemos que ‘o
nosso amor se transforme em bom dia”, afinal o segredo da felicidade é
ser feliz mesmo estando só. E se de repente reencontrarmos quem um dia nos foi
especial, que possamos ouvir dele:
“Muito prazer em revê-la, você está bonita
Muito elegante, mais jovem, tão cheia
de vida
Eu ainda falo de flores e declamo seu
nome
Mesmo os meus dedos me traem, discam
o seu telefone
É minha cara, eu mudei, minha cara
Mas por dentro eu não mudo
O sentimento não para, a doença não
sara
Seu amor ainda é tudo, tudo
Daquele momento até hoje esperei você
Daquele maldito momento até hoje, só
você
Eu sei que o culpado de não ter você
sou eu
E esse medo terrível de amar outra
vez é meu.”
Boas audições! Aproveitem a nossa MPB
para sonhar, amar, curtir e se divertir!Nós podemos! A MPB é maravilhosa!
Obrigada por lerem.
Iracema Correia
Comentários