Após morrer desejo ser flor...deixar meu perfume como lembrança...
Li este texto no site da Revista Super Interessante, me emocionei. Observei alguns comentários e achei este muito profundo:
"Imagina que quando sentirmos saudades de alguém que
já se foi, podermos ir ao "encontro" dessa pessoa e sentir
perfume de flores ou sentar sob a sombra da árvore,
tendo a certeza que ali tem um pouco da pessoa que
gostamos... em vez de ficar chorando sobre um túmulo
horroroso e depressivo."
"Que eu seja útil até após a morte, me renovando,
oferecendo perfume, frutos, sombra, etc. até quem sabe uma forma de planta medicinal que fornecerá a cura para alguém. Namastê..."
Iracema Correia
" Nada mais simbólico do que, após a morte, uma pessoa (ou suas cinzas) ser enterrada e voltar à natureza. Para evidenciar ainda mais este simbolismo, os designers espanhóis Martín Azúa e Gerard Moliné criaram a Urna Bios, uma pequena caixa em forma de cone que pode abrigar cinzas humanas e, quando enterrada, dá inicio a uma outra vida.
É que dentro de cada urna há uma semente de planta que é escolhida pelo freguês… antes de morrer, claro! Poucos dias depois de enterrada, a planta começa a germinar e a crescer, marcando claramente o novo lugar que o antigo corpo ocupa na terra. De acordo com o site de Azúa, “a Urna Bios reintegra o homem ao ciclo de vida natural. É um ritual laico de regeneração e volta à natureza”.
Esta proposta de reintegração, é claro, não poderia prejudicar o solo. Por isso, a Urna Bios é feita com casca de coco, celulose e turfa – um material de origem vegetal – e pode se desintegrar na natureza sem impactá-la.
Você apostaria nesta forma de vida após a morte?
Quer saber mais sobre a sustentabilidade da morte? Abaixo, estão listadas várias reportagens bacanas sobre o assunto, produzidas por nós e pela revista Mundo Estranho, parceira do nosso movimento. Tem até um infográfico que explica as vantagens ecológicas da cremação."
Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/planeta/urna-biodegradavel-enterra-as-cinzas-de-morto-e-germina-uma-arvore/
Comentários