O reducionismo nas opiniões.



Início do ano, período entre janeiro a março, começam os "intelectuais" de plantão, condenando o programa Big Brother Brasil, a rede Globo, como se a mesma rede, estivesse sofrendo horrores com estas críticas. Sim, somos uma democracia, e deve haver a liberdade de expressão. Porém, noto uma demonização em relação à rede Globo, como se as outras emissoras fossem o antro dos programas de família ( SQN). Como se tudo na vida fosse preto no branco. Toda generalização é opinião limitada e reducionista. Sendo reducionista , fecha-se o leque de possibilidades e se torna algo pequeno, não avança. Podemos olhar tudo com novos olhares. Longe de defender este ou aquele programa ( até porque não precisam de minha humilde defesa), falo da sentença criada e dos carimbos colocados em cada coisa que se passa na mídia, bem como na vida. Encaro com tristeza ao ver as pessoas comentarem que se assistirem este ou aquele programa, formarão o caráter da famílias. Existem pessoas que não têm paciência de assistirem a nada e nem tampouco lerem um livro, por exemplo. Outros que odeiam redes sociais, alguns que gostam de ler bons livros, de redes sociais e de assistirem novelas, telejornais, etc e ainda assim, não conseguem ter opinião sobre nada. Não sabem inferir sobre certos assuntos. Lembro da letra da música do conjunto Kid Abelha num trecho que diz: " Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa mas nada tanto assim." Alguns acham bonito e ser importante dizer:" eu não tenho tempo de assistir novelas".Nada contra, mas isso não as torna mais santas ou equilibradas do que ninguém. Possa ter atitudes piores do que os piores vilões das novelas e daí. A televisão não forma caráter de ninguém. Pois se fosse assim os "intelectuais" de plantão, deveriam assistir as TV's oxigênios, aquelas que estão no ar, mas ninguém as ver. As ditas educativas, onde ainda aparecem  mais negros como apresentadores ( diferente dos telejornais dos horários nobres e programação de entretenimento), onde a programação é de madrugada e por aí se vai. Será mesmo? Será mesmo que os documentários sobre assuntos "profundos" têm toda esta audiência? Deveria ter, principalmente pelos que tanto se manifestam contra as ditas programações negativas. Não assistem reality shows, novelas, etc e tal, mas talvez sejam fissurados por vídeos que são compartilhados aos rodo nas redes sociais, com situações de violência explícita, pornô e coisa e tal. Também não tenho nada com a vida nem com os olhos do que cada um escolhe ver. Acredito que cada um deva saber o que quer assistir.E se preocupar como deve criar os seus filhos. As classificações de idade são explícitas nos programas, mas vejo desenhos animados que particularmente me incomodam, com classificação tida como baixa. Tudo sim deve ser analisado com coerência e de forma individual,sem ser rotulado. Aliás rótulo, só mesmo para objetos e ainda assim existem os rótulos de LIMPEZA PESADA, BRANCO TOTAL, TIRA MANCHAS, SEMPRE LIVRE (rsrsrsr), que só são rótulos mesmos, para nada servem. Vamos combinar!! Precisamos ler mais, muito mais e parar de rotular, reduzir tudo a um título, como se fossem gavetas: Programa bom, programa ruim, canal religioso bom ( hum), roupa adequada, pessoa do bem, pessoa do mal. AF! Tô fora!!

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