Educação abre portas..



Enquanto as pessoas viverem utilizando o espaço coletivo para obrigarem as outras a engolirem as suas músicas em volume altamente incômodo. Não deverão ter o direito de reclamar por seus direitos à privacidade.Afinal quando eu ponho um som a qualquer hora do dia alto demais eu estou tirando o direito do outro de escolher a hora de dormir, a música que quer ouvir, a própria paz! ISTO É UMA FALTA GRAVE DE EDUCAÇÃO E RESPEITO.Eu procuro e quero,ainda que no momento seja utopia:

* Ter o direito a silêncio para ler, dormir, ouvir uma música em tom audível mas que não incomode o outro.

* Viver em uma sociedade que respeite as minhas escolhas o meu direito a ir e vir onde eu quiser sem ser incomodada ou taxada de antissocial.

Ha pouco tempo, conversando com uma amigo sobre outra amiga que mudou-se da sua casa recém construída e linda, de bom gosto, muito bem decorada, pelo fato dos vizinhos todo final de semana estourarem as caixas de sons de seus carros e de suas casas com músicas horríveis ( que poderiam até serem não horríveis, pois o que é horrível, lixo pra uns pra outros não o é) e que ela não conseguia ter paz pois o portão tremia, sus leituras ficaram limitadas a outros dias da semana. Este amigo comerciante me disse que ela, a minha amiga, deveria aprender a se socializar mais, relevar.Ora, eu respeito o espaço do outro e eu sou o antissocial ? É incrível a inversão de valores desta sociedade medíocre. Colocam seus carros na frente da porta, abrem o porta malas e pronto, se sentem deuses. Eu me pergunto: Seria necessidade de reafirmar a sua personalidade naquele bem, digo o carro, a caixa de som? Acredito que normalmente estas pessoas devam sofrer de algo chamado autoestima. Onde precisam que o outro lhe note, para se sentir bem. O espaço é coletivo pow. O ar é respirado e utilizado por todos. Será tão difícil entender isto? Tem locais que ocorre uma verdadeira competição de som mais alto. Isto é ridículo, grotesco, desumano. Estas pessoas quando se sentem invadidas vão com certeza reivindicar os seus direitos. Com que moral? Se aceitar estas atitudes é ser do povo é ser popular,então eu sou antissocial, extraterrestre, elitizada com todo prazer. A Educação nos abre portas. E esta independe de classe social, credo, orientação sexual, ou qualquer outra coisa. Afinal vejo muitos religiosos empurrarem goela abaixo os seus sons altos com músicas de suposto louvor.Louvamos a Deus nos outros.No amar o próximo como a nos mesmos. Isto é antítese de tudo o que Cristo ensino. Disparidade total. Me sentindo de saco cheio desta sociedade egoísta e despreparada mentalmente para viver em grupo.




Comentários

SOLANGE disse…
Sem muito a falar. Concordo plenamente com tudo que se foi dito.Sinto indignação com certos tipos de ser humano.Lamentável e triste isso.
Obrigada querida mais uma vez pela leitura.Sem dúvida, o sentimento despertado em nós cidadãos que procuramos cumprir com os nosso deveres é o de indignação. Pois queremos também que na mesma proporção, nossos direitos sejam atendidos.

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