Não gosto de sentir saudades...




Pois gosto de aproveitar muito o presente. O passado não pode mesmo ser consertado. Pensando assim, costumo cuidar bem de quem gosto amigos, filho, amores, família, etc. Acredito que o melhor da vida é aproveitarmos as pessoas enquanto elas estão conosco. Depois que o tempo passa, a idade avança ou de repente a morte chega, o que nos resta é chorar. Afinal o tempo perdido é o pedaço mutilado da nossa preciosa vida. Prefiro que este choro seja pela falta de ter perdido alguém importante, mas nunca de arrependimento por não ter vivido esta pessoa. Hoje vivo por alguém que me é muito importante, a quem realmente procuro dedicar a minha atenção, pois sei que o tempo não para. Não acredito neste lance de falta de tempo. Se dermos "ousadia" a isto, o tempo sempre será motivo para atribuirmos a ele, a ausência na criação dos filhos, no cuidado com os pais, na atenção a(o) esposa (o), namorado (a), na ligação ou visita a um amigo querido, e por ai se vai. A letra da música Epitáfio da banda maravilhosa que curto muito, Titãs, me faz refletir sempre sobre a vida:

"Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer (...)

Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor (...)

Sempre devia  : pretérito imperfeito do indicativo, ou seja, se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Puxa!Algo que não se terminou... Não completou não se realizou. Como canta a história da Desconhecida, a música de Fernando Mendes em uma de suas versões “é uma história de amor que não se realizou." Conversando com uma colega, uma senhora (gosto muito de conversar com pessoas mais velhas e sábias, embora nem sempre, em alguns casos a idade seja sinal de maturidade.) ela me contou de um amor que nunca esqueceu e que por impedimento dos pais na época, tiveram que se separar, ele casou com outra pessoa e ela também. Mas nunca se esqueceu daquele amor, e quando teve a oportunidade de ver, o seu coração balançou, mas já não dava mais, segundo a sua visão. Haviam muitas coisas envolvidas. Para ela, tarde demais! Pouco tempo, ele faleceu. Isto lhe causou uma grande dor e segundo ela, se pudesse voltar no tempo, mudaria tudo. A vida é assim. As pessoas que amamos vão embora e o que nos resta: EPITÁFIO- sobre o túmulo, apenas frases em memória. E a dor do tempo perdido, do que não foi vivido, fica marcado no nosso coração. Prefiro me entregar intensamente, mas de uma forma consciente. Essa coisa que inventaram agora de que apenas o presente é o que importa, soa um pouco artificial. Sim, só o presente importa, para não vivermos ansiosos com os problemas do futuro, por isso ' basta a cada dia o seu próprio mal'.Não entendo como sentimento verdadeiro, relacionamentos superficiais,amizades superficiais apenas de farra, apenas pegação sem "apegação". Como sempre digo, pessoas não são objetos para serem descartados assim. Mas a escolha é única. Cada pessoa decide então o que deve entrar como objeto de sua atenção, seus relacionamentos, seu trabalho, seus amigos, enfim... Eu prefiro aproveitar quem ou o que eu amo, para depois não morrer de arrependimento, por não ter vivido o que quer que tivesse  que viver.







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