Ser politicamente correto
Ser politicamente correto ,proativo e pessoalmente eficaz, não são qualidades para um funcionário público, tem que ser o oposto, para ser valorizado.
Quando isso vai mudar?
Copiei este
comentário do status de uma colega. Com certeza, assim como eu, desacreditada
com a função pública. É tanta corrupção, é tanta nojeira, que a verdadeira
função dos órgãos públicos fica a mercê dos interesses das lideranças que
dirigem eles. Como professora, pedagoga, servidora pública, como ser humano
pensante que existe e quer fazer a diferença ,estou decepcionada com tudo
que presenciei dentro deste setor.Um jogo de interesses nojento onde, se você
procura trabalhar com esmero e dedicação, já é visto como potencial ameaça
àqueles que desejam ter a máquina pública nas mãos. Pessoas, digo, supostos educadores,
com anos na direção das escolas, indicados por políticos, administrando os
recursos da escola ao seu bel prazer. Lidando com os recursos humanos como se
fossem empregados seus, ou participantes de um time. Enquanto que os que não
concordam com as sua idéias são considerados inimigos, do time rival. Descaracterizam
e destroem desta forma uma instituição tão linda que é a Escolar, prejudicando
todo o processo belo, lúdico e sério, por conta de suas vaidades e egos
inflados. Certamente nas demais secretarias, devem haver situações muito
parecidas. Infelizmente, as coisas funcionam assim. Estava pensando justamente isto hoje. Na empresa
privada, a pessoa normalmente é premiada com o reconhecimento de aumento de
cargo e salário. Digo isto, porque já trabalhei em empresas privadas, inclusive
em uma multinacional. Apesar de ter que enfrentar a inveja (infelizmente muito
comum) por parte de pessoas inseguras, mas dava pra segurar a barra porque a
empresa reconhecia o seu esforço. No serviço público a politicagem e a ânsia
pelo poder de ter nas mãos a máquina pública, faz com que, qualquer pessoa que
trabalhe direito com potencial, se torne uma ameaça para aqueles que só querem
literalmente "mamar" nas tetas do dinheiro público. Sou
perfeccionista por natureza tenho espírito de liderança e extremamente
metódica. A Universidade me ajudou a reconhecer e aprender a trabalhar com
pessoas de diferentes potencialidades, este foi o meu maior desafio. Haja vista
que pensava que as coisas deveriam ocorrer no meu ritmo. Acredito piamente na
teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner.
Onde cada sujeito possui habilidades diferenciadas, contrapondo e colocando em
questão estes testes de QI's comumente usados para definir o nível de
inteligência das pessoas. Desta forma trabalhei e sempre trabalho, com dedicação.
Lembro-me de um texto bíblico onde nos aconselha a que
" tudo que nós fizermos, fazer
como que se fosse para Deus e não como que para homens". Para muitos esta dedicação
incomoda e soa como ameaça. Ao invés de unirem forças, preferem se autodestruírem. No
livro Pobreza Política do autor Pedro Demo, lembro-me de um trecho, onde dizia
que um povo coeso e organizado é um povo forte. Enquanto caminharmos com esta
concepção de desunião, caminharemos, ao mesmo tempo à falência das Instituições
Públicas e por sua vez à falência do nosso dinheiro empregado nestas
instituições.
Comentários