Cara de Madeira
Eu sempre defendi a bandeira da sinceridade. Acredito que ela simplifica de forma extraordinária a nossa existência. Quando somos honestos em nossos relacionamentos tudo flui melhor. Assim ninguém precisa ficar com medo de amar ou gastar horas analisando todas as possibilidades ou ainda tentar a façanha de adivinhar os pensamentos alheios. Fico imaginando a infinidade de carreiras finalizadas, em amores renunciados e pessoas infelizes porque não tomaram posse da verdade consigo e com o próximo. Parece tão simples e salutar! Por que ainda insistem em fugir da praticidade? Então eu cresci o suficiente para entender que TUDO nesta vida tem preços e que a conveniência e o conforto estão na tendência contemporânea. Ser sincero custa caro, é arriscado e ainda exige bom senso. Tem um preço. Por levantar esta bandeira meus braços não se cansaram, contudo quebrar a cara tem sido tão natural quanto a luz do dia. Há vezes que eu penso, desta vez nem super bonder resolve. (risos). Meu caro, a mim é preferÃvel sofrer por algo real, e não por martÃrio e arrependimento. Do que me adianta o orgulho envelhecido com a coleção de " e se "?! Isso deixa a consciência tão fedida como mofo. Talvez quando eu for velha minha cara estará mais remendada que aquela xÃcara preferida. No entanto terei uma certeza, nunca deixei amores perdidos pelo caminho. Gosto da verdade não porque é o caminho mais fácil, mas porque é o mais justo. Então aquela senhora será quem ela sempre foi. Afinal ela nunca foi do tipo que coleciona máscaras e " e se... "
Fonte: http://3peregrinas.blogspot.com.br/2014/08/minha-cara-de-madeira.html?m=1
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